segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Boa noite, leitores meus... ou pura imaginação minha!


Dando um pause nas 2 últimas postagens, a continuação ainda virá, mas tirando as 'teias' daqui, devo transpor algumas palavras de Arnaldo Jabor, sobre Carnaval, já que estamos em tempo.
São retiradas do livro: Amor é Prosa - Sexo é Poesia, o qual estou coincidentemente apreciando:

'O carnaval foi deixando de ser dos foliões para ser um espetáculo para os outros; deixou de ser vivido para ser olhado, virou uma horda de exibicionismos sexuais, uma suruba iminente sem o sensual perfume do passado. Carnaval sempre foi sexo — tudo bem — mas, antes, a suave caretice, uma moralidade mínima, havia cortesia, havia clima de amor nos bailes e não a desbragada orgia. Hoje há os corpos malhados, excessivamente nus, montanhas de bundas competindo em falsa liberdade, pois ninguém tem tanto tesão assim, ninguém é tão livre assim. Falta a celulite, falta o mau jeito, falta o medo, a ingenuidade, o romantismo, falta Braguinha, falta Lamartine Babo, falta Mario Lago.'

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